31 de jan. de 2011
Um bom início!

O jogo de ontem começou mais equilibrado, os dois times criando algumas situações de perigo mas com o Galo com um leve domínio do jogo. O Funorte estava incentivado já que enfrentava um dos gigantes do futebol brasileiro justamente na estréia do campeonato.
No momento do primeiro gol da partida o Atlético estava um pouco melhor, mas foi castigado em um lance em que o jogador Stanley acertou um belíssimo chute aos 29 minutos do primeiro tempo. Após isso o jogo ficou mais cadenciado com os jogadores do Funorte esperando o tempo passar.
No segundo tempo o técnico Dorival Jr. fez 2 substituições saíram Rafael Cruz que mais uma vez não conseguiu desenvolver um bom trabalho e Jobson que tentou se movimentar mais ainda falta entrosamento, e entraram Magno Alves e Wesley ambos entraram muito bem e mudaram o rumo da partida a favor do Galo. Depois das substituições o Atlético passou a dominar o jogo e aos 8 minutos no rebote do chute de Wesley, Magno Alves aproveitou e marcou o seu primeiro gol com a camisa do Galo. O Funorte mostrava um pouco de cansaço a partir dos 20 minutos do segundo tempo, e o Galo conseguiu aproveitar isso e em um lance em que Serginho carregou a bola pela direita e tocou para Wesley dentro da área o jogador do Atlético caiu e sofreu o Pênalti, que Diego Tardelli bateu e fez o gol da virada. Galo 2x1!
O desempenho do Atlético foi bom, já que o jogo de ontem foi apenas uma estreia no campeonato e ainda existem muitos jogadores ainda entrando em forma como Diego Souza (que nem jogou), Mancini (que entrou mas ainda tem que entrar em forma) além de outros como Leonardo Silva e Toró.
30 de jan. de 2011
Análise Pré-Jogo: Galo x Funorte

É hoje! Galo estréia na temporada 2011. Mais uma vez, o Galo é um dos favoritos a conquista do campeonato mineiro.
O Galo terá a estréia de Richarlyson e Jobson. Contratados para serem titulares, os dois já pensam em se firmar na equipe e mostrar seu futebol para a torcida. O Galo vai a campo com a mesma base do time do ano passado.

Alem do voltante e do Atacante, Dorival deve realizar algumas estréias hoje: Magno Alves e Patrick podem ser lançados no segundo tempo. E também Mancini poderá fazer sua reestréia. Em sua apresentação ele pediu 25 dias para estreiar, mas já foi relacionado pro jogo e deverá fazer sua reestréia devido a sua boa forma física e sua facilidade de entrar em forma.

Já o funorte, estreante na elite do mineiro, o que se fala é em jogo da vida, onde vão mostrar tudo o que sabem. Esperamos que eles não saibam tanto assim, e que o Galo possa sair com uma grande vitória.
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Goleiros: Renan Ribeiro e Giovanni
Laterais: Rafael Cruz, Patric e Leandro
Zagueiros: Réver, Werley
Volantes: Zé Luis, Richarlyson, Serginho
Meias: Mancini, Renan Oliveira e Ricardinho
Atacantes: Diego Tardelli, Jobson, Magno Alves, Neto Berola, Ricardo Bueno e Wesley
FICHA TÉCNICA: FUNORTE X ATLÉTICO
Funorte
Barrios; Anderson Silveira, Anderson Mendes, Vinícius e Stanley; Marcelino (Diogo), Anderson Toto, Pedrinho e Peter; Dandão e Wallisso Mineiro
Técnico: Wagner Oliveira
Atlético
Renan Ribeiro; Rafael Cruz, Réver, Werley e Leandro; Richarlyson, Serginho, Ricardinho e Renan Oliveira; Jóbson e Diego Tardelli
Técnico: Dorival Júnior
Local: Estádio José Maria Melo, em Montes Claros
Árbitro: Renato Cardoso Conceição
Auxiliares: Márcio Eustáquio Santiago e Helbert Costa Andrade
Ficha tecnica: Superesportes
Relacionados: Site Oficial
27 de jan. de 2011
Podcast01
Não ficou muito bom o audio, porque foi realizado via skype. Mas esperamos que vocês gostem de nosso primeiro bate bola.
O primeiro foi realizado somente por @ThalesEduardo @diegopantuza e @alexgnl
Em breve iremos realizar outros, e com a presença das Nossas musas Joice e Larissa!
http://twaud.io/qg7D
26 de jan. de 2011
Pós jogo: De cara nova, Galo empata.

O jogo começo quente na noite desta quarta-feira na Arena do Jacaré, a equipe do River Plate começo a partida já impondo velocidade e a equipe do Galo correspondeu com passe curtos e rápidos. Tardelli aciona Jóbson entre os zagueiros. O atacante se embola com a bola, e não consegue se livrar da marcação. Na sobra para Ricardinho, um belo gol com menos de 2 minutos!
Após o gol, o River aperta na marcação, e aos 12 minutos num vacilo da zaga, Jander marca para o River.
Daí pra frente o jogo ficou muito pegado o atlético teve algumas oportunidades e o 1º tempo termina 1x1.
No segundo tempo o técnico Dorival Junior fez todas as alterações que tinha direto, colocando o volante Zé Luiz mais fechado e deixando os alas mais fechados, com ataque diferente o Atlético teve chances claras de gol, mas o goleiro do River segurou bem, e o jogo termina 1x1.
O principal nome do time era Jóbson, que, com dribles rápidos, desconcertava a defesa uruguaia, Richarlyson, outro titular, também teve boa atuação.
O amistoso foi um ótimo teste para o atlético, porque o River impôs ritmo forte no jogo obrigando o time do Atlético a correr e tocar a bola com mais rapidez.
Análise Pré-jogo: Galo x River Plate - URU

Depois de quase 2 meses sem jogar, o Galo entra em campo hoje, para o amistoso contra o River Plate do Uruguai.
Adversário desconhecido, mas que dizem ser uma equipe jovem e veloz. O teste que a zaga, tão contestada no ano passado precisa. Jogadores fortes e "brigões" na zaga, um grande desafio para o ataque, que promete brilhar essa temporada.
O Atlético, ainda não sabe se vai de 4-3-3 ou 4-4-2. Dorival tentou implantar o esquema com 3 atacantes no inicio do ano, esperando ver resultado como aconteceu com o Santos. Só que os atacantes do Galo, não entenderam muito bem o esquema tático, e deixou a zaga e o meio campo muito frágeis no jogo-treino do ultimo sábado.
Resta saber se Dorival irá continuar insistindo no 4-3-3 ou tentará se adaptar ao 4-4-2 que é a preferência dos jogadores.

E a Massa, de qual esquema tático prefere? Comentem!
FICHA TÉCNICA: ATLÉTICO x RIVER PLATE-URU
ATLÉTICO
Renan Ribeiro; Rafael Cruz, Réver, Werley e Leandro; Richarlyson, Serginho, Ricardinho (Ricardo Bueno) e Renan Oliveira; Diego Tardelli e Jóbson. Técnico: Dorival Júnior
RIVER PLATE-URU
Fernando Laforia; Claudio Herrera, Lucas Staudt e Pablo Chaparro; Leandro Ezquerra, Nicolás Pereyra, Andrés Cabrera, Fernando 'Petete' Correa e Nicolás Mezetta; Gabriel Leyes e Pablo Olivera. Técnico: Carlos María Morales
Data e horário: quarta-feira, 26/01/2011, às 22h
Árbitro: Cleisson Veloso Pereira (MG)
Assistentes: Jair Albano Félix (MG) e Celso Luiz da Silva (MG)
ficha tecnica retirada do superesportes
23 de jan. de 2011
Obrigado por tudo, Obina

Nessa sexta-feira, dia 21/01/2011, o Galo confirmou a saída de Obina, o jogador que deixou sua marca para sempre na história do Atlético.
Obina chegou no Galo em janeiro de 2010 com bastante desconfiança por parte de muitos torcedores e aos poucos, com sua simplicidade e humildade, foi se destacando no elenco alvinegro.
No Atlético-MG, Obina atuou 39 vezes e marcou 27 gols. Com o atacante em campo, o time venceu 19 partidas, empatou sete e perdeu 13.
Jamais esqueceremos aquele clássico com 3 gols do Obina, pois, foi esse jogo, que tirou o título do Cruzeiro, nos livrou do rebaixamento e acabou com o jejum de vários clássicos sem vitória. Jamais esqueceremos da raça, vontade e amor pelo camisa que ele tinha, pois são esses jogadores que merecem nossa admiração e respeito. Jamais esqueceremos a famosa frase: Sorvete agora não.
Em nome da torcida do Galo queria agradecer à esse grande jogador que, acima de tudo, é uma pessoa simples, humilde e carismática. Obrigada, Obina, pelos gols e pela raça dentro de campo. A massa sempre estará de braços abertos pra ti. Que você seja muito feliz por onde passar. Boa sorte, Capitão!
‘’ Abram passagem que o terror chegou. Obina destruidor ‘’
22 de jan. de 2011
Galo, sinônimo de solidariedade

Milhares de torcedores do Atlético compareceram à sede do clube, em Lourdes, na manhã deste sábado e doaram, segundo o site do Galo, 40 toneladas de donativos em prol das vítimas das chuvas.
A campanha, uma iniciativa dos jogadores do time, ganhou o apoio da diretoria e do Governo de Minas e da Prefeitura de Belo Horizonte. O atletas doaram 1.800 cestas básicas.
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Os donativos serão levados pela Defesa Civil de Minas Gerais e pela Cruz Vermelha prioritariamente aos 20 municípios mineiros mais afetados pelas chuvas no Sul e no Leste do Estado, além das vítimas do Rio de Janeiro.

“Futebol pode ser muito bem utilizado. Nós já sabíamos que ia acontecer isso. A torcida do Atlético é só chamar que ela vem. Foi uma iniciativa dos jogadores, que a diretoria abraçou, que o Governo e a Prefeitura abraçou”, disse o presidente Alexandre Kalil, em entrevista à Rádio Itatiaia. “Futebol pode fazer isso. É só ter o marketing competente igual ao do Atlético, com zero pessoas”, acrescentou.
O governador Antonio Anastasia ressaltou: "Queria agradecer a torcida e a diretoria do Atlético por essa iniciativa de solidariedade às famílias flageladas em Minas e do Rio de Janeiro pelas chuvas deste ano. É uma demonstração de grande solidariedade. Nas grandes necessidades sabemos que o povo mineiro comparece”.
21 de jan. de 2011
ENTREVISTA EXCLUSIVA: MILTON NEVES
Nesta entrevista ele fala da sua infância, do que espera para o Galo neste ano e também explica qual é a sensação de ser ídolo da massa do Galo.
Galo de Prata 13: Quando criança você era torcedor de qual time?
Milton Neves: Santos Futebol Clube, desde 06.08.1951
Galo de Prata 13: Na sua cidade, qual era o time com maior preferência dos moradores?
Corinthians, disparado lá em Muzambinho. Até hoje.
Galo de Prata 13: Por que resolveu virar jornalista?
Milton Neves: Deus deu ordem. Ao gostar do Santos, me apaixonei pelo rádio e fiquei sonhando em vir para São Paulo. Deu certo. O Santos norteou minha vida, à deriva até 1971.
Galo de Prata 13: Quais jornalistas você mais admira, na atualidade e no passado?
Milton Neves: Fiori Giglioti, Pedro Luiz, Geraldo José de Almeida, Flávio Gomes, José Trajano, Tostão, Ruy Carlos Ostemann e Cláudio Zaidan.
Galo de Prata 13: Em quem você se espelhou para iniciar a sua carreira?
Milton Neves: Em ninguém. Fui moldando meu jeitão e deu certo. Faço tudo e em todas as mídias, permita-me.
Galo de Prata 13: Para você como é trabalhar ao lado de grandes craques, como Neto e Edmundo?
Milton Neves: Uma honra. O Neto já é o melhor do Brasil e amigão Edmundo vai crescer muito. Só precisa parar de comentar como que fosse ainda entrevistado.
Galo de Prata 13: Qual o maior craque que você já entrevistou?
Milton Neves: Pelé e Maradona, um tempão. Na TV, ao vivo, em rede nacional. A do Maradona ninguém fez ainda no Brasil.
Galo de Prata 13: O que você espera para sua carreira no ano de 2011 ? E para o futebol ?
Milton Neves: Espero segurança e saúde. No futebol? Galo campeão brasileiro.
Galo de Prata 13: Você guarda ressentimento de algum jornalista, envolvido em polêmicas com você?
Milton Neves: Não, tenho dó de meus patrulheiros. Sorte deles que são mal informados. Soubessem tudo teríamos onda coletiva de suicídios.
Galo de Prata 13: Todos nós sabemos da sua simpatia pelo Atlético, qual o grau de importância do Atlético na sua vida?
Milton Neves: Desde 06.10.2001 virei Galo. Repetido em 2006, sou o único jornalista do Brasil e talvez do mundo que tenha tido 2 mineirões cantando meu nome. Jamais vou esquecer. Amo a Massa. E o Galo.
Galo de Prata 13: Qual o jogo do Galo que ficou marcado para você?
Milton Neves: Em 1971: Galo 1 x 0 Botafogo, gol do Dario. Só que à época eu fiquei feliz mesmo porque Rio e São Paulo perderam.
Galo de Prata 13: Qual a sensação de ser ídolo de um clube de massa como o Galo?
Milton Neves: Satisfação enorme, indescritível. O destino é sacana com o Galo com essa ausência de títulos. Essa torcida, que dá 1000 a zero nas Marias, merece trocentos títulos. Eles virão. E na TV vou continuar usando o broche do Galo. Aliás, não é usar, mas agradecer. Aquele Galo de Prata não é para qualquer um.
Galo de Prata 13: De onde saiu o famoso bordão " o galo mais lindo do mundo"?
Milton Neves; Surgiu do nada, veio e saiu. Afinal, sou o Milton Itaipu, uma Usina de Idéias, não é? (risos)
Galo de Prata 13: Qual o jogador que você considera mais importante do atual elenco do Galo?
Milton Neves: É o goleiro, beque e atacante Alexandre Kalil. Ele é o melhor do Brasil ao lado do Fernando Carvalho do Inter.
Galo de Prata 13: O que você acha que o ano de 2011 reserva para o galo ?
Milton Neves: Reserva o Campeonato Mineiro, a solidificação de um bom time e a classificação para a Libertadores/2012. Mas, para a Massa, o que interessa é o Galo. Ganhando, perdendo ou empatando é a mais vibrante torcida do mundo.
Só para finalizar deixe um recado para a torcida do “Galo mais lindo do mundo”?
Não desanimem nunca, não liguem para o segundo time de Minas, sigam jogando com o time no estádio que eu jogo na TV. Pena que o craque Mineirão esteja contundido.
Miltão recebendo uma homenagem com o Mineirão lotado
Miltão e seu Galo de Prata
20 de jan. de 2011
Guará " Perigo Louro"

Ficha Técnica
Nome: Guaracy Januzzi
Posição: Atacante
Data de Nascimento: 04 de Janeiro de 1916
Naturalidade: Ubá-MG
Data de Falecimento: 19 de novembro de 1978
Local: Belo Horizonte-MG
Guaracy Januzzi, mais conhecido como Guará, foi atacante do Galo na década de 1930 e um dos principais jogadores na história centenária do clube. Com a camisa alvinegra, fez quase 200 jogos e marcou 168 gols, média próxima a 1 gol por partida, um dos quatro maiores artilheiros de todos os tempos.
Guará aos 13 anos de idade fazia seus primeiros gols no Aimorés. Os estádios enchiam para ver o garoto louro fazer misérias diante dos grandes profissionais e aplaudir suas jogadas sensacionais.
Em 23 de setembro de 1933 se transferiu para o Clube Atlético Mineiro. O apelido Perigo Louro surgiu daquele jovem franzino, cujos passes e dribles mágicos iam invariavelmente parar nas redes. Ele fez 168 gols pelo Clube Atlético Mineiro, marca até hoje só ultrapassada por Reinaldo, Dadá Maravilha e Mário de Castro.

Aos 17 anos, Guará era considerado o maior jogador mineiro e o maior ídolo da torcida alvinegra nos anos 1930.
Sua estréia foi diante do Tupi de Juiz de Fora e fez um belo gol. Gostava do carinho com que era tratado e muitas vezes, quando deixava o campo sem fazer gols ou após uma fraca atuação, os aplausos da torcida continuavam para incentivá-lo e não faltava quem afirmasse que na partida seguinte Guará iria descontar todos os gols perdidos.
Guará tornou-se uma legenda no futebol mineiro. Seu primeiro título veio em 1936, quando o profissionalismo já tomava conta dos clubes mineiros.
Guará costumava dizer que podia o tempo passar e outros sucessos surgirem, mas que era impossível deixar de lado o título de Campeão Brasileiro em 1936. O craque tinha 20 anos de idade e era a grande estreia do quadro alvinegro de 36, época do torneio que reuniu Atlético, Fluminense, Portuguesa e Rio Branco. O torneio foi decidido em São Paulo com um difícil 3 a 2 sobre a Portuguesa. Quando os jogadores alvinegros deixaram Belo Horizonte, a torcida estava na estação e na volta fizeram um verdadeiro carnaval.
Mas a "fama teve inveja de Guará". No dia 04 de julho de 1939, o Atlético Mineiro e o Palestra Itália (atual Cruzeiro) se enfrentavam pela segunda rodada do Campeonato da Cidade. Aos dez minutos de partida o centroavante Guará e o zagueiro Caieira, do Palestra, correram em direção à bola. Os dois saltaram juntos e se chocaram cabeça com cabeça. O jogo parou para atendimento médico dos dois jogadores, que caíram atordoados no gramado. Caieira mesmo tonto pelo choque conseguiu se levantar, mas Guará foi retirado do campo inconsciente.
Vítima de Traumatismo craniano, Guará nunca mais pôde jogar, apesar das muitas tentativas Ele não era mais o mesmo. Tinha medo de pisar no gramado. Chegou a ser contratado pelo Flamengo em 1941, mas acabou disputando apenas um jogo.
Sentindo que não era mais o Guará que a torcida sempre lembrava, encerrou sua carreira como jogador aos 23 anos e os atleticanos lamentaram por muito tempo a parada de seu grande artilheiro.
Guará sempre dizia que parou na hora certa e que essa era a razão de todos ainda lembrarem do seu grande futebol.


"Sou um sujeito feliz e sempre grato aos atleticanos. Hoje, como ontem, o Atlético continua sendo a força do futebol mineiro...”
19 de jan. de 2011
Entrevista Exclusiva: Paulo Vitor

Nome: Paulo Vitor Freitas Souza
Posição: Goleiro
Nascimento: 16/09/1990
Naturalidade: Muriaé-Mg
Galo de Prata 13: Quando Chegou ao Atlético?
Paulo Vitor: Cheguei em 2005
Galo de Prata 13: Qual foi o momento mais difícil na sua carreira?
Paulo Vitor: Ficar longe da família.
Galo de Prata 13: Começou de Goleiro ou já jogou em outra posição?
Paulo Vitor: Sim, desde os 6 anos.
Galo de Prata 13: Sua Família sempre te apoiou em ser jogador de futebol?
Paulo Vitor: Sim, foi o ponto forte para continuar na profissão.
Galo de Prata 13: Qual o seu maior sonho como jogador de futebol?
Paulo Vitor: Chegar à seleção brasileira.
Galo de Prata 13: Em quem você se espelha na sua profissão?
Paulo Vitor: Me espelho muito no Dida.
Galo de Prata 13: Como foi subir para o profissional? Pegou de Surpresa, ou já esperava por isso?
Paulo Vitor: Foi à melhor coisa que podia acontecer na minha carreira. Não me pegou de surpresa, porque sempre treinei forte e intenso para que isso acontecesse.
Galo de Prata 13: Sonha com seleção?
Paulo Vitor: Com certeza! É o sonho de todo atleta.
Galo de Prata 13: O que a Massa atleticana pode esperar do Paulo Vitor?
Paulo Vitor: RAÇA e muito ORGULHO de vestir essa camisa preta e branca.
Galo de Prata 13: Já ganhou algum apelido dos companheiros?
Paulo Vitor: Não, por enquanto não (risos)
Galo de Prata 13: Com qual jogador do grupo tem mais amizade?
Paulo Vitor: Com o Renan Ribeiro.
Galo de Prata 13: Para você, como é ter concorrentes na posição como o Renan Ribeiro?
Paulo Vitor: É complicado porque só joga um, mas o nosso GALO só tem a ganhar com isso.
Galo de Prata 13: Sonha em virar ídolo no Atlético? E jogar na Europa?
Paulo Vitor: Com certeza, ser ídolo de uma nação dessa não tem preço. Claro que gostaria de jogar na Europa é o sonho de todo jogador.
Galo de Prata 13: O que você espera de 2011 para o Paulo Vitor? E para o Galo?
Paulo Vitor: Muitos títulos! E se for da vontade de Deus, terei minha oportunidade.
Galo de Prata 13: Para finalizar deixe um recado para a torcida atleticana.
Paulo Vitor: Queria agradecer essa imensa nação pelo apoio e pela força que ela tem, e que 2011 será um ano de muitos títulos e vamos comemorar todos juntos.
Galo de Prata 13: Muito obrigado pela entrevista. Sucesso na vida e na sua carreira. Abraços de toda a equipe do Galo de Prata 13.
18 de jan. de 2011
16 de jan. de 2011
2011, o ano que promete

2010 foi um ano para ser esquecido por todos os atleticanos. Apesar da conquista do Campeonato Mineiro, o time saiu nas quartas-de-final da Copa do Brasil e, devido a disputa para permanecer na série A do Campeonato Brasileiro, jogou boa parte da Sul-Americana com o time reserva, sendo eliminado pelo limitado time do Palmeiras.
A temporada do ano que passou foi, sem dúvida nenhuma, uma decepção para todos. O galo tinha um dos melhores elencos no papel, mas grandes nomes não renderam o esperado. E com os erros há sempre o aprendizado, ou seja, viramos a página e levamos conosco as lições que 2010 nos deixou.
Muitas pessoas acham que não, mas o galo de 2011 está bem diferente do galo de 2010. Jogadores que chegaram no meio do ano terão a chance de se prepararem na pré-temporada. Os setores foram reforçados com jogadores de nível e o time está no comando de um dos maiores técnicos da atualidade: Dorival Júnior. A pré-temporada do Atlético é uma das melhores do Brasil, pois temos um excelente centro de treinamento, que oferece, em todos os aspectos, o desempenho dos jogadores e da comissão técnica.
Esse ano disputaremos o Campeonato Mineiro, Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Sul-Americana e por isso é importante um elenco com várias peças de reposição.
Todos os esforços feitos pela diretoria do clube serão refletidos em conquistas ao longo prazo e fazem parte de um grande projeto. Temos que valorizar o trabalho do Alexandre Kalil e do Maluf, que estão montando um dos melhores elencos do Brasil e estão trazendo de volta a esperança de todos os atleticanos.
Enfim, o ano de 2011 promete ser um ano vitorioso e de grande gloria para a massa atleticana.
Por @larissafreitasc
14 de jan. de 2011
Mancini é apresentado e declara amor ao clube que o revelou
Satisfeito com a volta ao futebol brasileiro, avisa que as entradas proeminentes na cabeça são sinônimo de experiência.
- É um motivo de muita alegria voltar ao Atlético-MG, depois de quase nove anos. O Mancini que vocês vão encontrar hoje é um Mancini com menos cabelo, mais experiente, que aprendeu muito com sua experiência na Europa. Um Mancini com muita vontade de jogar bola, até porque foi praticamente um ano sem jogar na Inter na Milão, onde tive vários problemas. Mas, enfim, volto com muita vontade de vestir esta camisa do Atlético, como sempre fiz. Estou muito feliz com este meu retorno.
- Não seria um problema jogar na lateral. Quero deixar claro que em oito anos de carreira na Europa, joguei como meia-atacante. Se por um acaso o técnico necessitar jogo na lateral, mas, em princípio, minha posição é meia-atacante e pretendo jogar assim em todo o tempo que estiver no Atlético-MG. Na minha última passagem pelo Galo eu jogava como ala, no esquema 3-5-2 porque meu forte é a parte ofensiva.
Data de nascimento: 1/8/1980
Local de nascimento: Ipatinga (MG)
Clubes: Atlético-MG (98 a 2000), Portuguesa (2001), São Caetano (2001), Atlético (2002), Venezia (ITA - 2003), Roma (ITA - 2003 a 2008), Internazionale (ITA - 2008 a 2009), Milan (ITA - 2009 a 2010) e Internazionale (ITA - 2010)
6 de jan. de 2011
A Torcida do Galo - Mauro Beting

"O melhor lance do Atlético não foi num jogo.
Foi fora dele. Foi numa derrota.
Minto, num empate de um time invicto, o supervice-campeão do BR-77.
Não foi o melhor jogo ou jogada.
Mas não teve nada mais atleticano que aquilo: depois da derrota nos pênaltis para o São Paulo, Mineirão e Brasileirão estupefatos pela queda sem derrota de um senhor time de bola, os jogadores baqueados e barreados pela chuva e pela lama se abraçaram no gramado e assim foram ao vestiário.
Foi a primeira vez que vi a cena reverente que virou referência.
Ninguém estava fazendo marketing (nem existia a tal palavra).
Nenhum jogador estava jogando pra galera.
Era fato.
Time e torcida estavam juntos naquele abraço doído e doido.
Como tantas vezes o atleticano esteve junto com o time. Qualquer time.
Nada é mais atleticano que aquilo: um time que se comportou como o torcedor.
Solidário na dor, irmão no gol.
O atleticano é assim: tem a coragem do galo, mas não a crista.
Luta e vibra com raça e amor. Mas não se acha o dono do terreiro.
Sabe que precisa brigar contra quase tudo e contra quase todos. Até contra o vento, na célebre imagem de Roberto Drummond.
Aquela que fala da camisa preta e branca pendurada num varal durante uma tempestade. Para o escritor atleticano, ou, melhor, para o atleticano escritor, o torcedor do Atlético sopraria e torceria contra o vento durante a tormenta.
Não é metáfora. É meta de quem muitas vezes fica de fora da festa. Não porque quer. Mas porque não querem.
Posso falar como jornalista há 17 anos e torcedor não-atleticano há 41: não há grande equipe no país mais prejudicada pela arbitragem.
Os exemplos são tantos e estão guardados nos olhos e no fígado.
Não por acaso, o atleticano acaba perdendo alguns jogos e títulos ganhos porque acumulou nas veias as picadas do apito armado.
Algumas vezes, é fato, faltou time. Ou só sobrou raça. Mas não faltou aquilo que sobra no Mineirão, no Independência, onde o Galo for jogar: torcida.
Pode não ser a maior, pode não ser a melhor, pode até se perder e fazer perder por tamanha paixão, cobrando gols do camisa 9 como se todos fossem Reinaldo, pedindo técnica e armação no meio-campo como se todos fossem Cerezo, exigindo segurança e elegância da zaga como se todos fossem Luisinho.
Mas não se pode cobrar ninguém por amar incondicionalmente.
O atleticano não exige bola de todo o time. Não cobra inspiração de cada jogador. Quer apenas ver um atleticano transpirando em cada camisa, em cada posição, em cada jogada.
Por isso pede para que o time lute.
É o mínimo para quem dá o máximo na arquibancada.
A maior vitória atleticana é essa. Mais que o primeiro Brasileirão, em 1971, mais que o vice mais campeão da história do Brasil, em 1977.
Os tantos títulos e troféus contam. Mas tamanha paixão, essa não se mede.
Essa é desmedida. Essa é a essência atleticana.
Essa é centenária.
Essa é eterna.
Mauro Beting Neves Filho.”
Fonte: Terceiro Tempo