28 de nov. de 2015

Galo x Goiás - Obrigado, Levir!

No último jogo de Levir pelo Galo o time decepcionou. A despedida do treinador que poderia ter acontecido no último jogo do campeonato foi antecipada pelo fraco jogo feito diante do Góias, no empate de 2 a 2. 

Levir chegou ao Galo onde o time, diretoria e a torcida necessitava de humildade. Com seu jeito legal de ser, e sempre sincero, fez com que Tardelli e cia que não estavam jogando nada começassem a voltar a jogar futebol. Tardelli chegou a seleção, Marcos Rocha voou, Victor garantiu resultados, e as contratações somadas as apostas do treinador deram resultados. Dois títulos inéditos e mais um campeonato mineiro entraram na sede do clube. 

Já no brasileirão o time do Galo sofreu com os desfalques. Com poucas alternativas no elenco, o time se viu ainda mais frágil após saídas de Jô, André, Maicosuel e Guilherme. Ainda assim, com um time limitado, Levir nos colocou na improvável liderança do campeonato brasileiro, que nos foi tirada graças a erros seguidos de arbitragem. 
Após a perda da liderança, o time seguiu vencendo, mas deixou de convencer (talvez esse fosse o real futebol que deveria ter sido apresentado no primeiro turno e que só apareceu com o tempo). 

O time do Galo venceu o Mineiro depois do minuto 40 do segundo tempo e viu-se ainda a classificação às oitavas de final da libertadores sair somente após um golaço de fora da área também nos minutos finais. O time que deveria ter dado vexame no primeiro semestre mostrou luta e garra até o fim e por destino, conseguiu encantar, conquistar e manter a confiança do torcedor. 

O título estadual e o início de brasileirão nos fez esquecer o começo de ano ruim que o time teve, mas o segundo turno veio nos lembrar que pra termos um super time é necessário mais. Mais dinheiro, mais paciência e mais jogadores, mas não de mais treinador.

Levir fez milagres com o que tinha em mãos, mas também pecou. Muito preciosismo e falta de ambição o levaram a um caminho oposto do que o clube deseja. Mesmo que falte investimento para conseguir títulos, a diretoria e a torcida os cobrarão de qualquer jeito. 

Por isso, hoje, Levir não é mais treinador do Galo, mas o legado e as histórias que por aqui escreveu, serão sempre lembradas. 

Obrigado, Levir! Você é um cara legal.

Victor (6,0): Falhou no primeiro gol.

Marcos Rocha (6,0): Fez um gol, é verdade, mas pouco ajudou a equipe e saiu de campo para o time não levar mais gols. 

Léo Silva (6,5):  Jogou bem e tentou parar o ataque adversário, mas jogou sempre sozinho. 

Jemerson (7,0):  Tentou conter o ataque adversário e foi gigante em vários lances, mas sozinho, não conseguiu segurar o ataque adversário.  

Douglas Santos (5,5): Fez um jogo horrível onde foi facilmente driblado e errou passes, cruzamentos e posicionamento. Falhou individualmente no segundo gol do adversário ao não acompanhar o atacante que estava marcando. 

Rafael Carioca (6,0): Não conseguia fazer a bola chegar ao ataque. Sem opção de passe, foi facilmente desarmado. 

Leandro Donizete (6,5): No mesmo nível do companheiro, mas mostrando a raça de sempre tentou armar o jogo já que os meias não buscavam a bola.

Dátolo (6,5): Não conseguiu ser criativo, até tentou e pediu a bola, mas mesmo tendo uma fraca partida, Dátolo foi o principal meia na partida.

Giovanni Augusto (6,0): Não conseguiu jogar, ficou preso a marcação e foi facilmente desarmado. 

Luan (6,5): Luan fez um ótimo primeiro tempo e saiu com um gol, mas depois caiu e produção junto com o time. Talvez por cansaço e falta de motivação.

Pratto (6,0): Pouco finalizou ou recebeu a bola em condições de chegar ao gol. Saiu sem finalizar a gol e foi muito prejudicado pelo fraco desempenho do time.

Foto: Bruno Cantini


Substituos:

Carlos (6,0): Não tocou na bola e nada produziu.

Patric (6,0): Entrou no lugar do Rocha para melhorar o lado direito. Conseguiu melhorar o setor defensivamente, mas pecou quando foi ao ataque.


Thiago Ribeiro (5,0): Entrou e conseguiu errar tudo o que tentava. O Galo teve várias chances em contra ataques, mas Thiago errou passes, cruzamentos e domínio de bola. Jogo que mostra o porque o clube não deve renovar seu contrato.

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